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Artigo 5º – Continuação dos artigos publicados no site TrailPortugal

27 Set, 2013
by Serge Caetano
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Dando continuidade ao artigo anterior, vamos desta vez tentar esclarecer as 3 variáveis que deixamos pendentes para que a temática “Exercício de Treino Desportivo” fique concluída.
São elas:

  •  As componentes estruturais do exercício de treino.
  • A classificação dos exercícios de treino.
  • Orientação e tendências dos exercícios de treino.

Mais uma vez queremos lembrar-vos de que nos encontramos disponíveis para esclarecer quaisquer questões que possam surgir durante a vossa análise dos respectivos artigos.

I. As componentes estruturais do exercício de treino
Com o domínio morfológico e funcional do exercício de treino já definidos é então altura de analisar as suas componentes estruturais. Estas devem ser sempre analisadas em dois planos de acção que apesar de distintos caminham lado a lado em todo o processo. O plano fisiológico e o plano técnico-táctico.

No plano fisiológico
A eficácia do processo de treino baseia-se na capacidade que o ser humano tem de:

  •  Reagir a estímulos exteriores que perturbam o seu equilíbrio biológico quando estes possuem uma certa intensidade. O S.G.A. (síndroma geral de adaptação) é a base racional para explicar os fenómenos gerais da relação entre a aplicação das cargas de treino e as reacções do organismo a esse esforço. Quando sujeitamos o nosso organismo a um exercício de treino estamos na prática a sujeitá-lo a um complexo mundo de estimulações. O nosso organismo por sua vez irá responder-nos e essa resposta vai acontecer em três fases sequenciais e ordenadas.

Fase de alarme – fase de mobilização dos meios de defesa do organismo.
Fase de adaptação ou resistência – é quando o nosso organismo responde à agressão que lhe foi dirigida na fase anterior e que se caracteriza pela adaptação respiratória, cardiovascular, etc., (esta é a fase que nos interessa desenvolver).
Fase de esgotamento ou readaptação – aqui o individuo passa por um período de diminuição das suas resistências biológicas. Dá-se uma alteração do equilíbrio interno e a fadiga produzida leva á paragem forçada.

  • Adaptar-se à situação, quando os estímulos são aplicados regular, metódica e sistematicamente criando um novo estado de equilíbrio qualitativamente superior ao anterior. Este novo estado alcança-se através das progressivas modificações neurológicas, biológicas, fisiológicas e psicológicas.

A aplicação de estímulos ou cargas, conduzem primeiramente o organismo humano a um processo de desorganização estrutural. Após o esforço, e mesmo durante este, começa a processar-se a reorganização estrutural, que irá levar o individuo a ultrapassar o nível inicial das suas capacidades (fase de super-compensação).
No plano técnico-táctico
A grande diversidade de autores que estudam esta temática é unanime em definir no desenvolvimento dos seus exercícios técnico-tácticos três variáveis estruturais fundamentais: o número, o espaço e o tempo.

  •  O número

No plano da construção dos exercícios de treino técnico-tácticos, a variável número é de fundamental importância. Ao reduzirmos o número de praticantes envolvidos num exercício aumentam claramente o número de hipóteses destes serem solicitados para a execução das acções programadas, aumentando assim a oportunidade destes desenvolverem os aspectos técnico-tácticos não só de ordem individual como de ordem colectiva.

  •  O espaço

No plano da construção dos exercícios de treino técnico-tácticos, temos de ter sempre presente que cada praticante se encontra confrontado por espaços dinâmicos funcionalmente ligados entre si.
Ao diminuirmos o espaço, aumentamos as dificuldades encontradas pelos praticantes na concretização dos objetivos propostos, uma vez que quanto menor for o espaço, menor será o tempo que os praticantes possuem para analisar a situação, o que implica um aumento de velocidade e do ritmo de execução das tarefas (individuais ou colectivas), diminuindo assim a eficiência estabelecida para a concretização dos exercícios propostos.

  •  O tempo

A rapidez e a adequação são duas qualidades que interagem em sentidos inversos. Isto significa que a solução dos problemas postos pelo jogo, é tanto mais adequada, quanto maior é o tempo que o praticante tem para reflectir sobre a respectiva situação.
Esta variável encontra-se estritamente ligada ao espaço. Quanto mais temos de um mais temos do outro. Quanto mais tempo temos para agir, menor é a margem de erro possível.

II. A classificação dos exercícios de treino
Existem actualmente diversas classificações dos exercícios de treino que resultam dos critérios estabelecidos. Com efeito, os exercícios de treino podem ser classificados de acordo com o grau de dificuldade, com o volume de massa muscular utilizada, em função do tipo de trabalho muscular, etc.
Todas estas variáveis podem facilmente ser agrupadas em 2 sub grupos distintos de caracterização:

• O factor de treino predominante no conteúdo do exercício.
Esta classificação estabelece 3 famílias distintas de exercícios:

  •  Exercícios Técnicos: todos aqueles que visam a aprendizagem, aperfeiçoamento e desenvolvimento do factor técnico.
  •  Exercícios Tácticos: todos aqueles que visam a aprendizagem, aperfeiçoamento e desenvolvimento do factor táctico.
  •  Exercícios Físicos: todos aqueles que visam o desenvolvimento das qualidades físicas.

A nível metodológico, seja qual for a predominância de um dos elementos sobre os outros, os exercícios de treino, devem no entanto estabelecer a concordância entre as situações seleccionadas e as situações objectivas da competição na qual a modalidade se desenvolve.
Segundo Ulatowski (1975) no processo de aprendizagem e aperfeiçoamento das acções competitivas podemos distinguir quatro fases essenciais:
1) Demonstração e explicação;
2) Aprendizagem e aperfeiçoamento em condições simples;
3) Aprendizagem e aperfeiçoamento em condições próximas da competição;
4) Aperfeiçoamento durante a competição.

 

O grau de identidade do exercício.

Também aqui são estabelecidas três famílias de exercícios de acordo com a complexidade do exercício de treino e a sua maior ou menor proximidade com a estrutura da actividade competitiva. Assim temos:

  •  Exercícios de competição: semelhantes á essência e natureza da competição, provocam uma adaptação mais complexa e contribuem com maior eficácia para estabelecer a harmonia entre as várias componentes do treino.
  •  Exercícios especiais: caracterizam-se pelo seu carácter específico, tendo sempre algo de comum com os exercícios de competição. Têm como objetivos fundamentais o aperfeiçoamento da técnica, da táctica, e das capacidades condicionais.
  • Exercícios gerais: são exercícios que visam essencialmente estimular e desenvolver todas as qualidades físicas fundamentais, bem como todas as qualidades técnicas e tácticas e hábitos de base dos praticantes.

 

III. Orientação e tendências dos exercícios de treino


De uma forma didáctica podemos estabelecer convencionalmente quatro etapas pelas quais os exercícios e o treino evoluíram ao longo dos tempos modernos:
a) Aumento do volume de treino utilizando exercícios de carácter geral e especial.
Esta foi a primeira grande orientao treino desportivo. Limitada naturalmente pelo factor tempo. O volume de treino ao chegar muito próximo do seu limiar máximo, provocou uma influência negativa em determinados desenvolvimentos, devido fundamentalmente à sobrecarga dos sistemas funcionais dos praticantes.

b) Maior utilização dos exercícios de treino de carácter específico.
Numa “segunda fase” os exercícios de carácter geral perderam a sua preponderância, o que se traduziu num aumento do tempo de treino dedicado aos exercícios de carácter específico. Os exercícios gerais passaram a ser utilizados sobretudo como meios de repouso activo e de aceleração dos processos de recuperação.

c) Adequação dos exercícios de treino á realidade competitiva.
Nesta fase procurou-se que entre o exercício de treino e a competição, exista um elevado grau de concordância em que o desenvolvimento das qualidades físicas e das acções técnico-tácticas se efectuem conjuntamente, em climas de elevada tensão psicológica, de forma a acelerar e a intensificar os processos de adaptação.

d) Por fim todo este processo de mudança procura estabelecer um suporte científico que funda leis, princípios, metodologias, etc. É através destes que se pode definir as estruturas de treino mais eficientes na orientação e preparação dos praticantes e das equipas, sendo esta adaptada ao nível dos resultados delineados.

Perante os factos acima referidos, os exercícios de treino são os estímulos que irão atuar sobre as diferentes estruturas do organismo. Logo, compete ao treinador/professor seleccionar e conduzir os exercícios com precisão e rigor de forma a atingir os objetivos pretendidos.
Neste contexto, para que isto aconteça é necessário: conhecer, adequar e relacionar, inequivocamente os princípios das componentes estruturais do treino, manipulando-os em função das circunstâncias objectivas nos quais o exercício se desenvolve.

 

É precisamente sobre esses parâmetros que nos iremos debruçar no próximo artigo.
Até lá os nossos desejos de excelentes treinos

 

Prof. Urbino Santos – Diretor técnico da US ELite Sports Agency®

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