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Notícias

Jorge Duarte sagra-se vice-campeão Nacional de Triatlo Longo

04 Nov, 2013
by Serge Caetano
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O triatleta Jorge Duarte, com preparação da US Elite Sports Agency, sagrou-se no passado domingo vice-campeão nacional de triatlo longo. Na última e derradeira prova do circuito, foi terceiro no I triatlo longo do Açores, somando assim 530 pontos no final. Com a possibilidade da vitória, foi na corrida que sentiu grandes dificuldades devido a cãibras, sendo mesmo ultrapassado pelo atleta do Sporting Benek Morais. A prova foi ganha pela Sérgio Marques que assim se sagrou campeão Nacional de triatlo longo.

Espectacular prova também de Diogo Ventura que consegui um brilhante quinto lugar na geral e Marco Cruz que terminou em segundo lugar na categoria veteranos.

Velejador Tiago Morais vence Campeonato de Portugal de Match Racing

04 Nov, 2013
by Serge Caetano
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A equipa do velejador Tiago Morais, do Clube Naval de Leça, sagrou-se hoje campeã nacional de match racing, numa prova que decorreu ao largo de Viana do Castelo.

Na final do Campeonato de Portugal Absoluto de Match Racing, os velejadores Tiago Morais, Diogo Barros, Diogo Couto e Frederico Campos venceram por duas regatas a uma a quadra de Afonso Leite, Miguel Gomes, Gustavo Seguro e Nuno Bajanca, também do Clube Naval de Leça.

Na disputa pelo terceiro lugar do pódio, João Pestana, Diogo Costa, Tomás Marques e Manuel Cunha, do Clube de Vela Atlântico, bateram Pedro Rodrigues, Caetano Palma, João Palma e José Lopes, do Clube Náutico de Tavira.

 

 

Entrevista ao duatleta António Mesquita “Mosca Bravo”

04 Nov, 2013
by Serge Caetano
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António Mesquita é a nova sensação do duatlo em Portugal. Depois de iniciar a competição em 2013, através do seu treinador Urbino Santos, onde só não venceu duas provas. Com vitórias nos duatlos de Famalicão, Gaia, Viseu, Recardães, Vizela, Àgueda e Santarém, Mesquita tem se afirmado como um dos melhores duatletas nacionais

Para começar os nossos parabéns pela época de 2013, onde foi a tua estreia. Estavas
à espera destes resultados?

AM: Muito obrigado. Não, nem me passou pela cabeça estas vitorias muito menos estar a competir a este nível. Eu sempre achei que não era tecnicamente muito evoluído na corrida e no ciclismo.

Quando eras juvenil tinhas minimos nos 800m, para o Europeu, mas foste descartado por não seres do Benfica ou Sporting, podes contar a história?

AM: É uma história muito triste. No nacional de pista juvenil, nos 800 metros, fiquei em segundo lugar com o tempo de 1’58m. Fiquei muito feliz, pois tinha acesso direto ao europeu, mas foi por pouco tempo. Sendo de uma equipa modesta (União Desportiva de Várzea) foi um atleta do Benfica, que tinha ficado em terceiro, a fazer os europeus.

Qual teu passado desportivo?

AM: Pratiquei atletismo desde muito novo desde iniciado, juvenil e meia época de Junior . Muitas
vitórias a nível da zona norte, muitos dissabores e muito treino primitivo. Depois parei de treinar por motivos de trabalho, queda de mota e também pela injustiça dos nacionais.
Estive parado 10 anos , só comecei à pouco mais de três, onde para fazer 4km em 30minutos e ainda parar, já era uma vitoria. Depois, pouco a pouco, com muito sofrimento fui melhorando o ritmo. Agora já não parava, era uma vitória. Os anos foram andando e eu ia treinando mais um pouco. Depois comprei uma bicicleta para fazer duatlo porque tinha ouvido falar da modalidade, mas ficou só pelos treinos de domingo.
Voltei à equipa de Felgueiras, que me acolheu de braços abertos, onde ajudava os juniores a fazer treino de velocidade. E como os andamentos eram fortes fui aumentando a minha performance. Depois tive a oportunidade de conhecer o Rogério Matos e Hugo Ferreira que foram os atletas que me ajudaram a conhecer a família US Elite e o Prof. Urbino Santos.

Quando te estreaste no campeonato nacional em Torres Vedras quais foram as tuas
maiores dificuldades?

AM: Foi tudo! Foi um sofrimento que eu já não tinha na memória, pois só tinha cinco meses de treino. Era muito pouco para fazer face à aquelas “máquinas”.A experiência era quase nula pois só tinha feito o duatlo de Famalicão na distancia sprint. Todavia, também foi falha da minha parte, porque não devia ter deixado o grupo descolar na primeira corrida. Fique sozinho e não foi fácil…

Houve um atleta que te tirou o sono, pois disseste que nunca tinhas visto um
ciclista a deixar-te para trás dessa maneira. Podes nos contar esse episódio?

AM: Foi precisamente no campeonato nacional e chama-se Ricardo Gouveia! Bem tentei ir na roda dele mas descarregou-me em volta e meia e já tinha descarregado o pelotão. Ainda foi buscar os da frente sozinho. Fiquei pregado no alcatrão, nunca tinha visto tal…

Quando o Prof. Urbino Santos falou contigo e te disse que eras um “super atleta” o
que pensaste?

AM: Sorri e pensei “O Homem deve estar tolo” mas este grande Senhor do desporto o Prof. Urbino Santos, à terceira vez que falou comigo com apenas o teste de atletismo e ciclismo, disse-me que ia ganhar o duatlo de famalicão. E eu sorri…

Foste muitas vezes acusado de só ganhares em provas secundárias, a vitória em
Santarém foi a resposta?

AM: Sem dúvida, Santarém foi a cereja no topo do bolo mas enquanto falam de mim não falam dos outros. Quem analisar a foto da vitoria está muito bem caraterizado o que me ia no momento e o que se passou na época 2013.

Como é uma semana típica do teu treino?

AM: Muito simples, trabalho das 8h30 até ás 19h00 na empresa Pinheiro & Ribeiro Mat. Const. Lda, e treino a partir 19h30 sozinho até acabar. Não é fácil, é uma luta todos os dias e com prejuízo para a família. De salientar a ajuda do Tiago Madureira e Pedro Santos em alguns treinos que são muitos importantes.

O próximo ano o Campeonato do Mundo é em Pontevedra, quais as tuas
expectativas?

AM: Top 10 já era muito bom. O meu atletismo ainda está muito longe da minha ideia. Vamos
treinar um dia após o outro. O lema foi o optado nos últimos meses e tem resultado.

Qual o episódio mais curioso a nível competitivo deste ano?

AM: Pela positiva, duatlo de Águeda em que venci. Estava a liderar e uma queda quase deitou tudo a perder, mas um atleta da casa chamado Ricardo, parou para prestar auxilio. Foi uma atitude de excelência e de um grande atleta.
Pela negativa, duatlo de Vizela. Após a primeira volta de btt ( eu sabia que eram duas voltas) a mota da organização, que seguia à minha frente, manda passar o separador em direção ao parque de transição. Depois de estar no PT é que me avisaram que eram duas voltas.
Lá tive que montar outra vez na bicicleta e ir para mais uma volta. No fim venci a prova com quase dois minutos de vantagem para o segundo.

José Teixeira em estágio com a seleção de ski

30 Out, 2013
by Serge Caetano
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Nos próximos dias 15,16 e 17 de Novembro a seleção portuguesa de Esqui-Montanhismo fará o seu primeiro estágio, com vista à participação em algumas provas da Scarpa World Cup 2014 e também no Campeonato da Europa da modalidade que se realizará em Andorra (Arcalis), de 9 a 13 de Fevereiro do próximo ano. O estágio decorrerá na localidade italiana de Cervínia e o atleta da US Elite  Zé Teixeira será um dos convocados.

Duatleta António Mesquita surpreende em Santarém

22 Out, 2013
by Serge Caetano
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A prova de Santarém (penúltima prova a contar para a taça de Portugal de PORterra) contou com os melhores duatletas nacionais. Disputada em Santarém tinha como principal favorito o olímpico Duarte Marques que competia em casa. Após uma partida táctica, foi no percurso de btt que conseguiu abrir vantagem para poder gerir a última corrida com grande pressão do atleta do Águias de Alpiarça e que esteve presente nos JO de Pequim em 2008. Após várias vitórias este ano (apenas não venceu duas por desclassificação e avaria mecânica) esta vitória numa prova, em que estavam presentes todos os melhores da modalidade, foi a afirmação do atleta que representa o Tribraga. Com o mundial em 2014 a ser disputado em Espanha, será certamente um valor a ter em conta.

Na mesma prova, destaque para o 8º lugar na geral (3ºsub23) de Renato Teixeira, que demonstrou ser muito completo em qualquer variável do triatlo. José Teixeira (28º senior) e João Ferreira (8º veterano) fecharam as contas em que premiou a equipa de Braga num  óptimo 3º lugar colectivo a 5 segundos do Sporting.

Tiago Morais melhor Português em Cascais

22 Out, 2013
by Serge Caetano
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O velejador Tiago Morais classificou-se em segundo lugar no Quebramar Europa cup Cascais, uma prova a contar para os critérios de selecção da classe Laser Standard. Afastado da competição, surpreendeu a concorrência com o nível imposto nos mares de Cascais. Após um primeiro dia em que foi 4º (6+4+4), foi no segundo e terceiro dias que conseguiu um excelente segundo lugar e primeiro entre os Portugueses. Ainda sem grande rotação, demonstrou o porquê de ser um dos mais talentosos velejadores Portugueses.

Ricardo Gomes vence no Festibike

22 Out, 2013
by Serge Caetano
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O atleta de paraciclismo Ricardo Gomes venceu a última etapa da taça de Portugal em BTT que se realizou em Santarém. Esta foi a sua primeira vitória na prova da taça de Portugal classe D (surdos) destronando a hegemonia de Fábio Inácio que tinha ganho as provas anteriores.  De salientar, que foi também o vencedor da meia-maratona à geral demonstrando assim a excelente forma e o trabalho fantástico feito pelo seu treinador Urbino Santos. Com o final da época à porta, falta apenas realizar alguns provas de regionais.

 

Entrevista a José Afonso – O novo “Ironman”

10 Out, 2013
by Serge Caetano
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José Afonso concluiu pela primeira vez uma prova de formato Ironman. A sua estreia na distância foi no Iberman, na passada semana, numa prova que ligava Espanha a Portugal. Natural de Montalegre e residente em Braga, cedo percebeu as suas limitações em triatlos curtos onde a necessidade de uma natação forte é essencial. Começou a optar por distâncias mais longas (olímpicos e Half-ironman) e percebeu que era esse o caminho. Com excelentes resultados nesses formatos, inscreveu-se na prova Iberman e começou a sua preparação. O resultado de estreia foi muito positivo o que levará a encarar com outros olhos a distância.

 

Desde já parabéns pelo recente feito, concluir um Ironman! Qual a sensação de terminar esta mítica prova?

José Afonso: A sensação é muito boa, objectivo atingido! Quando nos colocamos perante um desafio que apenas depende de nós e nos focamos e preparamos, se no fim o conseguimos realizar dá-nos sempre grande alegria e satisfação. Especificamente o Ironman, acho que (quase) todos os praticantes de triatlo ambicionam um dia terminar esta prova uma vez que é a “prova” da modalidade e é um vista como um factor de superação pessoal. Vemos casos de pessoas que nunca fizeram desporto e que por motivos vários se decidem a fazer a prova, é mesmo mítica.

 

Quanto tempo demorou a preparação específica para esta prova?

JA: Preparação específica foi curta, começou em Agosto; no entanto existe um trabalho contínuo feito com a US Elite durante toda a época que me permitiu preparar a prova em pouco tempo. Durante o ano de 2013 fiz dois half-Ironman(Maio e  Julho ), alguns triatlos Olímpicos e penso que a base de treino estava criada, faltavam apenas treinos mais específicos para a grande distância. Como era uma primeira vez não havia aqui objectivos em termos de records pessoais ou tentar fazer em x ou y; a preparação para mim visava terminar bem a nível físico sem lesões ou quedas e mental, se calhar o mais importante.

 

Quais os momentos da prova que sentiste mais dificuldade?

JA: Foi na corrida. De uma forma geral porque muito do percurso não era em alcatrão, parecia trail e também devido ao cansaço acumulado.  Os piores momentos foram cerca do km 27 quando entramos num pinhal em que o caminho era quase sempre de areia solta e o pior cerca do  km 33 em que tinhamos que correr na praia cerca de 1.5-2km… Nesta altura da prova já quase todos os atletas vão “presos por arames” e o facto de correr naqueles pisos fazem com que o esforço para progredir tenha que ser muito maior. Felizmente consegui voltar ao ritmo que trazia depois de sair da praia.

 

Quando se entra na água para os 3,8km de natação, ainda de noite, e se espera pelo tiro de partida, o que passa pela cabeça?

JA: Muita ansiedade.. mas não é só no tiro de partida. Nos instantes antes ela até diminui pois primeiro estamos preocupados em preparar o material no parque de transição e depois porque estamos rodeados de muita gente que está como nós ou se calhar ainda pior. Eu normalmente tento pensar no que planeei e ver o que tenho que fazer a seguir, tento focar-me. Nos dias antes é que se pensa muito na prova e como vai ser, etc…

 

Depois de terminares os 180km de ciclismo como encaraste os 42km de corrida?

JA: É um momento estranho: por um lado vimos da bicicleta cheios de força e motivados, acabamos de fazer 180km e pensamos que estamos super bem, não queremos desperdiçar tempo e “apenas” falta a corrida; por outro lado estava bem avisado que as dificuldades ainda não tinham começado, temos que refrear os anímos, fazer alguns kms a ritmos baixos para habituar o corpo ao esforço que aí vem. O Urbino tinha-me dito que “o IronMan começa na corrida”, foi essa a forma como encarei e posso dizer agora que não me enganei em nada.

 

Fizeste um total de 11h17.32 nada mal para uma estreia, porém entraste para os últimos 3km de corrida uns bons lugares à frente que terminaste. Foram os piores 3km de corrida da tua vida?

JA: Tal como referi acima a parte da praia foi a pior parte da prova para mim, quase não conseguia correr e como tal perdi alguns lugares. Os piores km da minha vida não foram estes, foram uns kms na frecha da Mizarela em 2010 no Ultra Trail Serra da Freita. Mas esses momentos também são importantes uma vez que existem sinais que o corpo nos dá e que nos ensinam a gerir melhor o esforço, há que saber controlá-los; penso que foi isso que fiz pois quando saí da praia voltei ao normal. Se alguns me passaram é porque estavam mais fortes, nestas coisas não há sortes ou azares.

 

Será uma distância para o futuro ou o tempo necessário de treino trava um pouco essa possibilidade?

JA: Penso que sim, fisicamente tenho mais aptidão para as longas distancias comparativamente a provas mais curtas onde é necessária mais velocidade em vez da resistência; o facto de o ciclismo nestas provas ser feito sem drafting também me favorece. Olhando para o meu passado verifico que tenho obtido resultados consistentes a nível do half-Ironman o que me leva a pensar que também possa obter os mesmos resultados no Ironman… o único senão é o muito tempo necessario para preparar estas provas, apesar de gostar de treinar poderá ser inconciliável com a vida profissional e pessoal.

 

Quais teus objectivos para 2014?

JA: Os objectivos para 2014 passam acima de tudo por continuar a praticar desporto. Espero começar com o trail de Sicó em Fevereiro, uma prova que gosto muito de fazer. Nos triatlos ajudar a equipa do Tribraga nas provas do campeonato nacional de clubes e tentar uma boa classificação nas provas do campeonato nacional individual de triatlo Longo. Com esta variável nova do Ironman talvez tentar uma segunda participação noutro sítio com objectivos mais específicos em termos de tempos finais. Se ainda tiver pernas lá para o final do ano gostaria de fazer pela 5ª vez a maratona do Porto …

 

Entrevista a José Nuno Ferreira – UTMB

08 Out, 2013
by Serge Caetano
0 Comment

José Nuno Ferreira é um dos atletas mais ecléticos da US Elite Sports Agency. Triatlo, ski alpinismo e trail são as suas paixões e foi nesta última que viveu mais uma grande aventura. O atleta de Braga esteve presente numa das mais emblemáticas competições mundiais. O Ultra Trail Mont Blanc (UTMB) é uma prova de trail realizada nos Alpes com um percurso de 168km e quase 20km de desnível acumulado. A meca do trail é um grande desafio às capacidades físicas dos atletas. A preparação, as dificuldades e os sentimentos vão ser descritos nesta entrevista.

Quando é que percebeste que querias fazer o UTMB 2013?

JF: Depois de andar alguns anos a fazer caminhadas no Gerês, e já treinando triatlo, surgiu-me a ideia de fazer os mesmos percursos a correr. Em setembro de 2007 vi um resumo da prova na Eurosport e o grande Marc Olmo, um italiano de 53 anos, a vencê-la. A partir daí os dados estavam lançados. Para tentar concorrer à inscrição do UTMB tive que angariar pontos e acabei por fazer a Travessia Cavalls del Vent , um percurso localizado na Serra de Cadi/Moixeró (Catalunha), com cerca de 100km e de 6000metros (desnível positivo). Em 2008 a minha inscrição foi sorteada e em Agosto de 2008 era o único português na partida em Chamonix e o terceiro na história da prova (que teve a sua primeira edição em 2004).

Como correu a tua preparação e quantos meses foram de treino específico?

JF: A preparação foi algo conturbada porque em Fevereiro deste ano, desloquei o ombro esquerdo no Campeonato do Mundo de Ski-Alpinismo. Tive quase um mês em recuperação, ou seja, apenas a fazer exercícios de reforço muscular no ombro esquerdo e o regresso aos treinos foi feito muito paulatinamente para não ter surpresas. Estávamos já a escassos 4 meses e meio da prova.

A lesão que tiveste no campeonato do mundo de ski alpinismo atrasou a preparação, sentiste que não seria possível correr nas melhores condições?

JF: Tive algumas dificuldades porque comecei a correr ainda com fragilidades no ombro e acabei por desenvolver um pequeno problema de compensação na perna esquerda. Durante o mês de Abril fiquei com muitas dúvidas da minha participação, pois a dor na perna ia e vinha, mas depois de ter efectuado o Ultra Trail da Geira Romana a uma média quase de 10km/hora, tentei manter a calma e continuar com o treino e o acompanhamento fisioterapêutico.

O que sente um atleta na noite anterior, quando se deita e pensa: “vou fazer 168km a correr no Monte Branco com um desnível acumulado de 19 200 metros”?

JF: Estava algo ansioso porque era a terceira vez que ia participar e desta vez não queria falhar. Na edição de 2008 tinha desistido aos 120 km e em 2010 a prova foi cancelada aos 30 km devido às más condições climatéricas. Mas desta feita, devido à crescente experiência ganha noutras provas desde 2008 e a uma preparação mais específica, estava mentalmente apto e com muita vontade de fazer um grande percurso e ultrapassar a tal barreira psicológica dos 120km.

Quais eram as tuas expectativas para a corrida?

JF: Tinha projetado fazer a prova em 33 ou 34 horas. Consegui fazer a média horária prevista até aos 30km, mas devido a algumas vicissitudes próprias deste tipo de provas vi-me forçado a reequacionar o ritmo para poder terminar.

Quais foram os teus melhores e piores momentos da prova?

JF: Sem dúvida os 40/45km foram decisivos. Comecei a ter alguns problemas gástricos que me levaram a reduzir bastante o ritmo de prova e acabei por ter que vomitar aos 60km. A partir daqui andei cerca de 30km a chá e pão porque não conseguia comer açucares nem salgados o que influiu bastante no aporte calórico necessário para andar mais rápido. Fora esta situação, andei sempre animicamente bem-disposto, confiante e motivado para concluir esta aventura.

Concluíste a prova em 43:06:56 em 414º lugar entre os seniores masculinos, foi o resultado idealizado?

JF: De facto o resultado não foi o idealizado. Depois da crise gástrica e depois de ter passado a minha barreira psicológica dos 120km, juntei-me a três atletas Bascos. O nosso ritmo até aos 145km fazia-nos crer que poderíamos acabar a prova com 38 a 39 horas. O certo é que um dos companheiros Bascos teve uma inflamação forte de um tendão rotuliano e após uma avaliação médica num refúgio e alguma conversa de grupo decidimos concluir a prova juntos. A partir dos 145km até final tivemos quase sempre de andar a passo.

Podes descrever as sensações quando cruzaste a meta após quase 2 dias de corrida?

JF: É impressionante imaginares-te a entrar numa das vilas mais míticas dos Alpes, como é Chamonix, cheia de fãs de trail e do desporto de montanha a aplaudirem-te num frenesim como se fosses o primeiro atleta a cruzar a meta. É simplesmente soberbo.

Quais os objetivos da próxima época desportiva?

JF: Ainda estou a maturar a próxima época e terei que falar primeiro com o meu treinador (Urbino Santos). Sou uma pessoa com várias paixões desportivas e vejo-me dividido entre o Ski-Alpinismo, o Trail e o Triatlo. Como é óbvio o facto de não me conseguir dedicar exclusivamente a uma delas trás “prejuízos” em termos de performances mais relevantes mas eu adoro novos desafios.
Gostava de participar no Campeonato da Europa de Ski-Alpinismo de 2014, que se realizará para em Andorra. Quanto ao Trail, gostava de fazer uma prova que já me anda a perseguir á algum tempo que é o Ultra Trail de Andorra. Em relação ao Triatlo, tento ajudar a minha equipa Tribraga, tanto quanto possível, mas felizmente, a evolução dos nossos atletas tem sido bastante grande e o peso das minhas prestações na equipa é menor, o que me leva a pensar em dedicar-me só às provas de triatlo de BTT e aos triatlos de distâncias mais longas.

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